O canoísta Isaquias Queiroz, que pode se tornar o maior medalhista olímpico brasileiro, será porta-bandeira do Time Brasil na cerimônia de aberttura das Olimpíadas nesta sexta-feira (26), no Rio Sena. Ao lado dele vai estar Raquel Kochhann, que está indo para sua terceira competição com o rugby feminino.
Foto: Renato do Val/COB
Perspectiva de se tornar o brasileiro com mais medalhas olímpicas
Ele teve a confirmação da notícia nos lagos de Mortágua, em Portugal, local que a Confederação Brasileira de Canoagem escolheu para a reta final da preparação para os Jogos Olímpicos. O Isaquias vai viajar para a França nesta semana só para ser porta-bandeira.
Depois, ele volta a Portugal, termina o treinamento e retorna a Paris na última semana dos Jogos. A meta do Isaquias é virar o maior medalhista olímpico do Brasil
– Os porta bandeiras vão estar num barco, no Sena… Então, tem toda a referência com a canoagem, comigo, com a minha trajetória – comentou Isaquias.
A companheira do Isaquias na cerimônia de abertura já está na França, em Saint Ouen, na sede do Time Brasil. A Raquel Kochhann é uma veterana de duas Olimpíadas com a seleção brasileira feminina de rugby. Tem uma história de vida inspiradora. Mas ela não faz ideia de que é a escolhida. Por enquanto, é tudo segredo.
Foto: Gaspar Nobrega/COB
Brasileira tratava de um câncer
Um reconhecimento à força e à coragem dessa catarinense. Dos Jogos de Tóquio para cá, a Raquel descobriu um câncer de mama e um tumor ósseo no esterno, o osso do peito. Passou pela cirurgia de mastectomia e sessões de quimioterapia praticamente sem parar de treinar. Com disciplina, ela voltou a disputar jogos oficiais em janeiro de 2024.
“Eu devo ao esporte a recuperação do meu corpo durante esse tratamento, porque o que era pedido que eu fizesse, eu fazia ao pé da letra e o resultado foi positivo”, conta Raquel Kochhann.