O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) destituiu Ednaldo Rodrigues do cargo de presidente da CBF, nesta quinta-feira (7). Além disso, os magistrados da 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro pedem que José Perdiz, presidente do STJD, assuma o cargo. Ednaldo terá um prazo de 30 dias para marcar novas eleições.
Foto;Rodrigo Ferreira/CBF
O julgamento, que ocorreu na 21ª Vara de Direito Privado, avaliou a legalidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro em março de 2022, o qual resultou na eleição de Ednaldo Rodrigues para a presidência da entidade com um mandato de 4 anos.
Segundo o STJD, o Termo de Acordo de Conduta (TAC), feito entre o Ministério Público (MP) e a CBF para que Ednaldo Rodrigues sentasse na cadeira de presidente é ilegal. Justamente pelo fato de o MP não ter legitimidade para atuar em assuntos internos da confederação.
Alguns vices da gestão anterior questionaram que o documento é invalido. O órgão público não poderia interferir no tema, por se tratar de uma entidade privada, segundo a decisão.