No segundo episódio da série “Jóias brasileiras que atuam fora do país”, você, leitor Esportivando, vai conhecer a história de Jessé. Jovem de apenas 18 anos de idade, é natural de Bréu Branco, no Pará. Hoje no Egnatia, da Albânia, o garoto está ajudando o seu clube a ser o líder da Super Liga Albanesa. Vale destacar que seu começo foi no Ypiranga – BA, onde foi destaque do Campeonato Baiano sub -17 em 2022.

Foto: Egnatia
Para começar, Jessé nos contou sobre o maior sonho como jogador de futebol. Para ele, seguir jogando em alto nível, jogar uma Champions League e uma Copa do Mundo com a Seleção Brasileira são os maiores sonhos se qualquer atleta.
“Primeiramente jogar muitos anos em alto-nível, e consequentemente jogar champions e copa do mundo.” Contou.
Maiores desafios para um jogador de futebol
Ser um jogador de futebol não é fácil. Alguém que tenha esse sonho e esses mesmos objetivos têm de estar preparado para as adversidades. Bem como: ser bom, mas ficar no banco de reservas, a questão de ficar longe da família e ter um equilíbrio emocional para lidar com as adversidades que a vida impõe.
“Cara, são muitos desafios. Se eu for falar todos, vamos passar horas, mas nem sempre o melhor joga, fica longe da família, ter um equilíbrio emocional bom para lidar com as adversidades ( pq a vida do atleta é entre altos e baixos), se manter motivado sempre e ter confiança no seu potencial sempre.” Disse.

Foto: Ypiranga
Desvalorização por não atuar no Brasil
Como dito acima, Jessé saiu cedo do Brasil. Revelado no Ypiranga, da Bahia, onde foi destaque do Campeonato Baiano sub – 17 em 2022, foi perguntado se não sente uma desvalorização por não estar atuando no seu país, que tem o histórico de ter muitos craques.
“Não. Tudo é propósito de Deus. Me sinto mas motivado e resiliente todos os dias.” Comentou.
Mais chances para gerações futuras
Para nosso craque, o Brasil está perdendo a sua essência de revelar bons jogadores. De acordo com ele, tudo se resume no dinheiro hoje em dia e isso é o principal para futuras gerações de bons atletas não terem muitas oportunidades.
“Acho que estamos perdendo a essência do futebol, tudo hoje se resume em “dinheiro” então acho que a questão da oportunidade para todos.” Conta.

Foto: Ypiranga
Dificuldade para se adaptar
Pela lógica, um jogador que vai atuar em outro país dente dificuldades para se adaptar. Não é fácil. Não foi nem para Jessé, que ainda sente muita dificuldade com a língua, com a cultura do povo albanês e também com o fuso-horário. No entanto, o jovem alega estar se acostumando e se adaptando melhor.
“Muito difícil. A língua, cultura, fuso-horário te atrapalha muito, mas com tempo vamos se adaptando.” Respondeu.
Mensagem final
Para finalizar a entrevista, Jessé deixou uma mensagem para aqueles que querem ter os mesmos desafios e sonhos que o craque.
“Que nunca desistem dos seus sonhos, porque vai ser fácil. Precisa ter muito trabalho, foco, resiliência, paciência, persistência, perseverança e acima de tudo humilde. É como eu sempre falo:
“ Tudo é no tempo de Deus e Quem trabalha, Deus ajuda”. Finalizou.