Depois do sucesso da “Mulherada” nos Jogos Olímpicos de Paris, onde as atletas femininas conquistaram 12 das 20 medalhas brasileiras, incluindo todos os ouros (3), chegou a vez das Paraolimpíadas. A competição acontece em Paris de 28 de agosto até o próximo dia 8 de setembro; veja.
A delegação brasileira será composta, no total, por 255 atletas, sendo 117 mulheres – 45,9% de toda a delegação do país.
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Na edição marcada pela equidade de gênero, que já havia colocado os Jogos Olímpicos nos holofotes, os Jogos Paralímpicos reforçam o compromisso com a presença feminina nas competições.
Mulheres nas paraolimpíadas
Antes, a maior delegação feminina do Brasil havia sido registrada em casa, na Rio 206, com 102 participantes no feminino. Em Tóquio, 96 atletas paralímpicas brasileiras estiveram presentes nos Jogos Olímpicos 2020.
O atletismo é a modalidade com mais mulheres atletas convocados, e 33 são mulheres, como Jerusa Gerber, atual recordista mundial dos 100m da classe T11 (deficiência visual), com tempo de 11s83, Beth Gomes (classe F53) Fernanda Yara (classe T47) e Lorena Spoladore, também da classe T11.
Destacam-se também atletas da natação, como Carol Santiago, que compete na classe S12 (baixa visão) e Edênia Garcia, da classe S3. A modalidade contará com 16 representantes brasileiras.
As mulheres serão maioria também no levantamento de peso, no taewondo, no remo, no triatlo e no tênis de mesa – com destaque para Bruna Alexandre, que subiu ao pódio em quatro oportunidades na última edição dos Jogos Paralímpicos, conquistando três bronzes (dois por equipes e um individual) e uma prata individual.
Ela participou também dos Jogos Olímpicos Paris 2024, tornando-se a primeira atleta brasileira a realizar a façanha, tanto entre homens quanto mulheres,