Na última quarta-feira (5), Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares, conquistaram a medalha de prata no Mundial por equipes de Ginástica Artística, na Antuérpia, Bélgica. O ouro ficou com os Estados Unidos, de Simone Biles, e o bronze ficou com a França.
Campeã olímpica no ritmo do funk
Rebeca, campeã olímpica em Tóquio, agitou o ginásio com passos em ritmo de funk. A equipe começou nas barras assimétricas, único aparelho em que teve falhas na classificatória. Falhas que as brasileiras corrigiram para a final. Lorrane (13,166 pontos) e Flavinha acertaram suas séries (13,733).
Rebeca fechou com uma série quase perfeita (14,400). Todas as brasileiras melhoraram suas notas nas barras, e o Brasil somou 41,299 pontos, crescendo um ponto em relação à classificatória. As brasileiras se colocaram na terceira posição ao fim da primeira rotação, atrás da China (43,032 nas barras) e dos Estados Unidos (42,966 no salto).
Rebeca e Jade passaram a ser as únicas brasileiras com conquistas nos três eventos da modalidade: equipes, individual geral e aparelhos.
Jade subiu ao pódio mundial pela primeira vez em 2007, quando conquistou o inédito – àquela época – bronze no individual geral. Três anos depois, ela repetiu a mesma posição, mas desta vez no salto sobre a mesa.

Foto: Ricardo Bufolin/CBG
Rebeca Andrade, que teve parte do seu sucesso postergado por conta das lesões que sofreu, conquistou a primeira medalha Mundial em 2021, com um ouro no salto. Na mesma edição, ela foi prata nas barras assimétricas. Ano passado, ela subiu ao lugar mais alto no individual geral e também conquistou um bronze no solo.
É o trabalho de muitas pessoas. Uma lista gigante. Hoje firmamos a escola de ginástica do Brasil. Fizemos incríveis escolhas. Estamos tão felizes. Mostramos que nosso trabalho está no caminho certo. A gente imaginava terceiro, que podíamos, mas a segunda posição é muito melhor – disse Jade Barbosa.